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“A genial reinvenção do documentário brasileiro”

Escrito por Pandora Filmes -

Em cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro, o longa “O Homem que Matou John Wayne”, dirigido por Bruno Laet e Diogo Oliveira, aborda a vida e a obra do cineasta Ruy Guerra, que nasceu em Moçambique e que há seis décadas abraçou o Brasil como sua pátria.

Autor de grandes clássicos do nosso cinema, ele por diversas vezes levou o Brasil a participar dos mais importantes festivais do mundo, a exemplo do Festival de Berlim, onde esteve com os filmes “Os Cafajestes” (1962), com Norma Bengell fazendo o polêmico primeiro nu frontal do cinema brasileiro; “Os Fuzis” (1964), vencedor do Urso de Prata; “Os Deuses e os Mortos” (1970); e “A Queda” (1978), também vencedor do Urso de Prata; e mais o Festival de Cannes, onde competiu à Palma de Ouro com “Eréndira” (1983), adaptação do livro de Gabriel García Márquez; “Kuarup” (1989), baseado no livro de Antonio Callado; e “Estorvo” (2000), adaptação do primeiro romance escrito por Chico Buarque.

Além do próprio Ruy Guerra em cena, “O Homem que Matou John Wayne” reúne cenas antológicas de diversos filmes seus, além de depoimentos de grandes nomes brasileiros e estrangeiros, entre eles Chico Buarque, Werner Herzog, Gabriel García Márquez, João Mendes e Michel Ciment. São muitas histórias incríveis num único filme

Na trama do docudrama, Ruy Guerra já é um famoso diretor quando tem um encontro casual com John Wayne. A confissão desse assassinato metafórico abre a caixa de Pandora da obra do mais singular realizador latino-africano de nosso tempo, que fará 86 anos em agosto de 2017.

Não perca!